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A Sociedade A Voz do Operário é uma das principais instituições em Lisboa de Instrução e Beneficiência, conta com 133 anos de existência.

A ligação entre esta instituição e o Fado remonta à sua fundação, no século XIX.

Também o Fado fomentou a actividade regular da Voz do Operário.

Isto a propósito da Gala de Fado, 2.ª edição, 11.11.18,  na qual, além da actuação de artistas serão entregues prémios.

O carácter da desta cerimónia é solidário, a participação dos artistas é voluntário, querendo também deste modo divulgar este género musical.

A apresentação será do famoso apresentador televisivo Júlio Isidro, e quanto a presença de fadistas, alguns nomes, Teresa Tapadas, Maria Amélia Proença, Cláudia Picado, Maria Armanda, Ana Pacheco.

Variante da anterior edição, entre 28 e 29 de Setembro o fado anda na rua.

Algumas das melhores vozes da actualidade, entre elas as de Mel, Sara Paixão e do do fadista Marco Rodrigues (do elenco da casa de fados Adega Machado) que se juntou a Diogo Piçarra.

Hoje actuam ainda Raquel Tavares, António Pinto Basto, Maura e Ana Marta (do elenco da casa de fados Timpanas)

O músico, viola baixo de fado, Fernando Costa deixou-nos, repentinamente, a 4 de Setembro.

Sendo alguém que se apresentava invariavelmente bem-disposto a notícia mais pareceu uma partida que ainda hoje nos mantém incrédulos.

Excelente pessoa, excelente músico, consensual, alguém que deixava as mesmas boas impressões com quem se cruzava.

Partiu cedo demais e por isso fez logo falta nessa mesma noite, em que contávamos com a sua habitual actuação no Café Luso.

Juntaram-se os quatro à esquina, afinaram-se a construir uma guitarra… com rodas!

Domingo passado a equipa “autofado” apresentou o veículo no Grande Prémio Red Bull, a Corrida mais Louca do Mundo!

Dizem ser este um evento para os idiotas, os divertidos, os destemidos.

O veículo demorou ano e meio a ser construído e pesa cerca de 70 kg.

Neste grupo de amigos temos dois enfermeiros, um programador, e um serralheiro mecânico que também é guitarrista de fado.

Muitos sabem, a fadista Amália Rodrigues tinha na sua herdade em Brejão um dos seus principais refúgios. Ao longo dos anos criou mesmo laços com a comunidade local.

Isto explica a intervenção do artista de “street art”, Ivo Santos. As imagens, pintadas em prédios municipais do Brejão, têm 8 metros de altura, 15 de comprimento.

Em Outubro realizar-se-á visita pública à casa da diva do fado, uma missa em sua memória e terminará com uma noite de fados.